Projeto "Padrinhos Solidários", esperança e apoio para crianças em acolhimento


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O Projeto Padrinhos Solidários, instituído pela Portaria nº 02/2024 da Vara Única da Comarca de Jarinu, foi oficialmente apresentado nesta sexta-feira (21) em um evento realizado no Plenário da Câmara Municipal de Jarinu. A iniciativa, promovida pela juíza Dra. Caroline Dias e pela promotora Dra. Mariana Lessa, conta com o Lar Eduardo Ferrara, que é a casa de acolhimento da cidade, como parceiro na missão de oferecer suporte a crianças e adolescentes acolhidos (nesta semana a Câmara de Jarinu aprovou o Projeto de Lei que projeto institui o "Serviço de Acolhimento Familiar" para crianças e adolescentes em situação de risco).

A apresentação, que contou com a explanação de uma psicóloga Rose Meire Mendes de Almeida e da assistente social Suelen Fernanda de Morais, além de representantes do Lar Eduardo Ferrara. O encontro também reuniu autoridades locais, como os vereadores Carvalho JC e Galego Motos, além dos comandantes da segurança pública de Jarinu, o subtenente Figueira, da Polícia Militar, e GCM Anderson, da Guarda Municipal. Também munícipes engajados em diversas áreas, destacando a importância do envolvimento da comunidade.

Mais que apoio, uma chance de transformação

A promotora Dra. Mariana Lessa destacou que o programa de apadrinhamento oportuniza o engajamento da sociedade civil para com as crianças e adolescentes inseridas em acolhimento institucional. “É uma forma para que os padrinhos e madrinhas acessem as dependências da instituição, deem as mãos aos seus afilhados e afilhadas e, juntos, possam cruzar as portas do Lar para circular pela cidade, experimentar nossos lugares, colecionar novas experiências e tecer memórias de afeto e pertencimento”. 

A juíza Dra. Caroline Dias reforçou o papel abrangente do programa. "O apadrinhamento tem como principal objetivo criar um referencial externo ao ambiente de acolhimento institucional para essas crianças e adolescentes com pouca perspectiva de reintegração familiar ou colocação em família substituta. O padrinho será um ponto de apoio fora do Lar, dando afeto, conselhos e orientação a esse jovem. Mas não só: é possível que, além do suporte afetivo, traga um suporte financeiro ou de prestação de serviços.”

Três formas de apadrinhamento

O panfleto do programa explica que há diferentes maneiras de ajudar:

  • Afetivo: visitas regulares, passeios e convivência, criando laços e memórias positivas.
  • Financeiro: doações para cobrir despesas com saúde, educação, vestuário e atividades extracurriculares.
  • Prestação de serviços: contribuição com habilidades e serviços, como aulas, atendimento médico ou até cortes de cabelo.

Quem pode ser padrinho ou madrinha?

Para participar, é preciso:

✔️ Ter mais de 21 anos e residência fixa.
✔️ Ter uma diferença de idade mínima de 16 anos em relação ao afilhado (apadrinhamento afetivo).
✔️ Não estar inscrito no cadastro de adoção.

Pessoas jurídicas também podem contribuir financeiramente ou oferecer serviços.

Os afilhados são crianças e adolescentes acolhidos, sem perspectiva de reintegração familiar ou adoção.

Quer ser um Padrinho Solidário?

Interessados podem entrar em contato com o Lar Eduardo Ferrara, em Jarinu:

📞 (11) 4016-3506
📧 lareduardoferrara@gmail.com
📍 Rua Júlio de Toledo, 62, Vila Rica (Centro) – Jarinu/SP

O apadrinhamento não é adoção, mas oferece algo essencial para essas crianças: afeto, oportunidades e esperança.